E um certo dia li a famosa frase de Dalai Lama:
“Uma vez por ano vá a algum lugar onde nunca esteve antes.”
Refletindo melhor, logicamente viajar faz muito bem, e quem não gosta?
Refletindo melhor, logicamente viajar faz muito bem, e quem não gosta?
Entretanto, acredito que o mestre sugeriu algo mais: que tal retomar lugares, em você mesmo, que não visita há muito tempo?
A gente se perde, se fecha, busca caminhos fáceis e tem medo de alcançar os atalhos. Na verdade a gente se acomoda. Acomoda em ficar sozinho. Ao contrário do que muitos pensam, ficar só é muito fácil e nem dói tanto assim.
A casa é só sua, o tempo é somente seu...ah, e se eu elencar agora todas as coisas que o “estar sozinho” proporciona...
Mas o estar sozinho é diferente da solidão. Você acostuma tanto consigo que nem mesmo de longe percebe a pitada da solidão; na verdade as vezes até percebe, mas ignora.
Mas o estar sozinho é diferente da solidão. Você acostuma tanto consigo que nem mesmo de longe percebe a pitada da solidão; na verdade as vezes até percebe, mas ignora.
O “estar sozinho” lhe deixa forte, resiliente, portanto, ignorar a solidão se torna corriqueiro, tranquilo, fácil.
O estar só também lhe deixa seletivo, resistente em permitir aproximação... há breves momentos que as aproximações até ocorrem, mas a fuga também acontece, afinal, ignorar corriqueiramente a solidão é mais fácil do que permitir aproximações.
Mas resolvi juntar o útil e o agradável.
Mas resolvi juntar o útil e o agradável.
Resolvi pegar estrada e conhecer lugares surpreendentes e ao mesmo tempo resolvi estar/buscar um lugar em mim mesmo aonde não visitava há muito tempo... o CORAÇÃO!
Elvio Bezerra
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