DIFICULDADES FINANCEIRAS E PREOCUPAÇÕES? 6 PASSOS PARA SUA RESERVA DE EMERGÊNCIA!



Imprevistos acontecem! 

Uma situação de saúde, o carro que quebra, uma reparo inesperado na casa.

As emergências e urgências sempre surgirão na nossa vida.

Mas você está preparado financeiramente para lidar com os imprevistos?

Lidar com imprevistos financeiros sem reserva de emergência e com dívidas não é nada fácil.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Muitas vezes, mesmo sabendo que os problemas aparecem, as dificuldades surgem e os imprevistos acontecem, não nos preparamos. Prova disso é que mais da metade dos brasileiros não possuem uma reserva de emergência.

1 - Mas, o que é reserva de emergência?

Uma reserva financeira é um montante separado exclusivamente para que você possa cobrir gastos de emergência, que não estejam previstos no seu orçamento.

Ela serve para lhe auxiliar na reorganização da sua vida, caso alguma coisa errada aconteça.

A Reserva de Emergência é muito utilizada, principalmente, em casos de: Perda de emprego e emergência de saúde.

Quando iniciamos o planejamento financeiro, a Reserva de Emergência é o objetivo número um. 

Antes de qualquer compra, viagem, é importante priorizar a construção da Reserva de Emergência, pois a reserva garante a tranquilidade na hora de fazer e administrar outros investimentos.

2 - Como criar a Reserva o de emergência?

A organização para a Reserva de Emergência começa com o orçamento. Já falei sobre o assunto por aqui. Para saber como fazer um Orçamento, leia:

ORÇAMENTO FINANCEIRO PESSOAL: 6 PASSOS PARA FAZER O SEU E DESFRUTAR DOS BENEFÍCIOS

O orçamento ajudará você a entender a importância de economizar, poupar e investir. Através do orçamento você realizará uma faxina nas suas finanças e eliminará os excessos e despesas desnecessárias.

Depois de realizar o Orçamento e entender sua real situação financeira fazendo ajustes, comece a poupar um pouco da sua renda mensalmente, definindo a quantia exata para a reserva.

Como sugestão, você pode definir uma quantia entre 10% e 20% dos seus ganhos mensais. Se isso é muito para você, comece com menos e vá aumentando a quantia gradativamente: 1% no primeiro mês, 2% no segundo, e assim por diante, até chegar na faixa recomendada.

Use apenas em emergências. Use (com cuidado) em casos de desemprego ou perda de renda. NÃO USE para compras. Quando utilizar o valor da Reserva de Emergência, priorize reembolsar o valor.

O ideal é encarar essa aplicação mensal no fundo de emergência como se fosse uma despesa real que você não pode deixar de pagar, como a mensalidade do plano de saúde, a energia elétrica ou o aluguel.

3 - Como calcular a reserva de emergência? 

Na média, a conta básica é de seis meses (podendo ser 12 meses) de despesas cobertas por esse montante.

Então, caso uma pessoa tenha despesas médias de R$ 3 mil por mês, isso significaria um total de R$ 18 mil (6 meses) ou R$ 36 mil (12 meses) na reserva de emergência. 

4 - Onde deixar a reserva de Emergência?

Não deixe o valor da Reserva na conta corrente ou na caderneta de poupança. Não não deixe sua reserva em investimento que não seja possível resgatar o valor de imediato.

É importante que o valor poupado seja aplicado em um investimento de alta liquidez e baixo risco. Como exemplo temos o Tesouro Direito, CBD com no mínimo 100% do CDI com liquidez diária, LCI e LCA com liquidez diária, Fundos DI com liquidez diária.

Quando for aplicar, preste atenção em duas situações:

Liquidez diária e mínimo de rendimento de 100% do CDI.

5 - Quanto guardar para a reserva de emergência?

Minha dica para você é ter na reserva de emergência equivalente a 6 a 12 meses dos seus gastos. Por isso você tem que fazer o orçamento e entender qual o total das suas receitas e despesas por mês.

Mas o valor ideal que você deve guardar precisa fazer sentido para sua realidade.

Isso quer dizer que um trabalhador autônomo, que tem renda variável, precisa ter um valor maior acumulado.

6 - Reponha depois de usar

Precisou usar uma parte do fundo de emergência? Tudo bem, acontece. Agora, é hora de formá-lo novamente.

Nos próximos meses, volte a fazer aplicações. Se necessário, corte gastos novamente e cancele aplicações que estavam programadas para outros investimentos até reestabelecer a quantia ideal da sua reserva.

Assim, você estará novamente pronto para encarar o próximo imprevisto.

Criar uma reserva ou fundo de emergência pode parecer difícil em um primeiro momento, mas é uma decisão que faz muita diferença na sua vida, pois garante tranquilidade e evita que você entre no vermelho ou busque empréstimos com juros altos.

Elvio Bezerra

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